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quarta-feira, agosto 31, 2005 |
Espelho meu, espelho meu... [4] |
 
À esquerda: Portia de Rossi (Ally Mcbeal) À direita: Drea de Matteo (The Sopranos)
Ou será ao contrário ? |
posted by not_alone @ 14:26  |
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Motion Picture: Donnie Darko |
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posted by not_alone @ 14:21  |
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Empire's 50 Greatest Independent Films |
O site Empireonline fez uma escolha daqueles que considera os 50 melhores filmes independentes de sempre. Não temos de concordar com a lista, mas há filmes muito interessantes. Aqui fica a lista:
50 - El Mariachi 49 - Run Lola Run 48 - Cube 47 - Blood Feast 46 - The Texas Chain Saw Massacre 45 - Mad Max 44 - Amores Perros 43 - Shadows 42 - Swingers 41 - Dead Man's Shoes 40 - The Descent 39 - The Passion Of The Christ 38 - Grosse Point Blank 37 - Being John Malkovich 36 - Buffalo '66 35 - THX-1138 34 - The Blair Witch Project 33 - Shallow Grave 32 - Two Lane Blacktop 31 - Pink Flamingos 30 - Sweet Sweetback Baadasss' Song 29 - Bad Lieutenant 28 - In The Company Of Man 27 - Dark Star 26 - Lost In Translation 25 - Drugstore Cowboy 24 - Happiness 23 - The Evil Dead 22 - Nosferatu 21 - Roger And Me 20 - Slacker 19 - Lone Star 18 - Withnail And I 17 - Cidade de Deus 16 - She's Gotta Have It 15 - Blood Simple 14 - The Stranger Than Paradise 13 - Memento 12 - Eraserhead 11 - Bad Taste 10 - Mean Street 9 - Sideways 8 - The Usual Suspects 7 - Sex, Lies And Videotape 6 - Night Of The Living Dead 5 - Monthy Python's Life Of Brian 4 - Clerks 3 - The Terminator 2 - Donnie Darko 1 - Reservoir Dogs |
posted by not_alone @ 14:03  |
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Com a verdade m'enganas... [31-08-05] |
Vamos já despachar uns trailers que para mim são de visita obrigatória. Capote. Good Night, and Good Luck. North Country. Gwyneth Paltrow fala sobre o divórcio do seu ex, Brad Pitt. Tal como Will Smith, também o vencedor do Oscar por Ray, Jamie Foxx se vai dedicar ao mundo da música. Vi-o há cerca de dois dias a actuar nos VMA's (Video Music Awards) juntamente com Kayne West (curiosamente um dos melhores rappers da cena actual, mas que não chega cá ao nosso cantinho, em vez disso levamos com versões mais rascas como 50 cent, Snoop Dogs e coisas do género). Fiquei surpreendido quando vi Jamie Foxx a cantar, porque achei que o senhor realmente tem talento para a música, mas, toda aquela atitude rapper irrita-me um bocado. Acho que deviam fazer a música valer por ela própria sem se fazer acompanhar pela arrogância e show-off que já está adjacente aos cantores do género. Ainda na música, mas num registo mais cómico, Pamela Anderson vai fazer um dueto com Bryan Adams. Ao que parece, escondida por trás daqueles ENORMES SEIOS está uma gargante afinadinha. Ou talvez não. Neve Campbell poderá voltar aos Gritos. Wes Craven e a actriz estiveram em conversações e poderá mesmo haver uma sequela para a triologia de Scream. Parece que Paul Haggis agora é pau para todo o serviço. Depois de Million Dollar Baby, Crash e de já ter escrito Flags of Our Fathers, o novo de Clint Eastwood, Haggis foi contratado para escrever o guião de Casino Royalle. Isso mesmo, o novo 007. Bruce Almighty vai ter sequela com o sr. Virgem aos 40. Dukes of Hazzard também vai ter direito a sequela. Chega de notícias tristes por hoje. Etiquetas: Notícias |
posted by not_alone @ 13:25  |
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domingo, agosto 28, 2005 |
Motion Picture: Reservoir Dogs |

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posted by not_alone @ 18:50  |
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Espelho meu, espelho meu... [3] |

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posted by not_alone @ 16:49  |
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Angels In America |
 Angels In America é talvez das obras mais belas alguma vez feita para a televisão. Centrado no tema da SIDA no ínicio dos anos 80 e na forma como ela afectava maioritariamente os homossexuais, esta mini-série (que eu corajosamente vi non-stop os 352 minutos) ultrapassa tudo o que alguma vez tinha sido feito para a televisão. 8 personagens dão vida na tela a uma das mais bem sucedidas peças de teatro da Broadway, naquele que é de longe o mais talentoso elenco alguma vez reunido num filme. Apenas em The Hours, Closer (também realizado por Mike Nichols) ou Magnolia é possível comparar o calibre do elenco e o sentido que fazem como um todo. Aqui não há actores secundários e mesmo os papés mais pequenos são tratados com a mesma carga emocional que todos os outros, não fossem estes alguns dos melhores actores vivos. A encabeçar este grupo temos Al Pacino. Ou melhor, Roy Marcus Cohn. Um advogado desprezível que é capaz de tudo para alcançar poder. Quando lhe é diagnosticada SIDA este recusa-se a perder o seu status e não admite perante os outros que tem "a doença dos homossexuais", como era conhecida no início dos anos 80. Joseph Pitt(Patrick Wilson) e Harper Pitt (Mary-Louise Parker) são um casal problemático. Ela vive uma constante depressão, afogada em comprimidos tenta imaginar um mundo melhor, tem delírios de uma vida melhor, longe das mentiras. O único conforto que obtém é quando fala com os seus amigos imaginários ou quando está com o marido. Ele, por outro lado, vive uma vida de farsa. É um respeitado advogado, republicano e mórmon, que tudo faz para parecer normal. Mas, na realidade é um homossexual não assumido. Nem mesmo para si próprio. Toda a sua vida tentou reger-se pela moral e pelos ensinos que a sua religião ditava, fugiu por isso ao que realmente era. Meryl Streep é Hannah Porter Pitt(para além de um fabuloso Rabi no tribunal e mais um mão cheia de outros personagens), a mãe de Joseph. Quando o filho lhe revela a sua homossexualidade esta vende a casa aonde sempre viveu e vai viver com o filho para Manhattan. Tenta perceber aonde falhou e procura sentir-se útil para em troca sentir amor, que há tanto deixara de receber. Prior Walter (Justin Kirk) e Louis Ironson (Ben Shenkman) são um casal gay que vive uma vida feliz até Prior contrair o vírus da SIDA. Louis fica aterrorizado com a ideia de suportar os últimos dias de Prior e deixa-o só, doente e à beira da loucura. Belize (Jeffrey Wright), um enfermeiro gay, é quem acaba por cuidar de Prior. Emma Thompson é o Anjo da América. Desceu à terra para avisar Prior que Deus abandonou anjos e humanos porque a vida na terra caminha para o fim. Os humanos auto-destroem-se com as suas inovações e uma constante sede de mudança. Cabe a Prior espalhar a mensagem. A actriz faz também o papel de enfermeira de Prior e uma sem-abrigo. Angels In América é delicado de rotular. É um filme sobre a morte, a Sida, as relações, a homossexualidade, a América, a solidão, a fé, a política. É sobre tudo isto e muito mais. Sobre tudo o que acreditamos. Brinca com os mundos que inventamos quando ninguém nos ouve, mas não tem medo de ser real, de nos cortar as asas e deixar-nos cair em nós. Provando que isso pode ser muito mais assustador do que a morte. Passado na década de 80, quando a SIDA era um assunto que assustava muita gente, especialmente pela falta de informação disponível, esta obra é também uma crítica ao governo Americano. Particularmente ao governo de Ronald Reagan que pouco fez para travar a doença que hoje em dia mata grande parte da nossa população mundial. O mundo como um grande jogo político (que é) aonde prevalece a lei do mais forte. O argumento da peça de teatro e a dapatção para a televisão foi escrita por Tony Kushner e é uma constante de emoções com diálogos dolorosamente bem escritos. Juntamente com as interpretações perfeitas de todos os actores e uma fabulosa realização de Mike Nichols, somos transportados para uma realidade, não utópicamente boa nem irremediavelmente má, apenas uma realidade. O universo humano decadente, iluminado pela presença do divino. O jogo sujo da política contrastado pela sinceridade e honestidade de alguns personagens. O real e o imaginário. Um sem fim de mundos paralelos, inevitavelmente ligados entre si. Que acabam também por se ligar a nós. 
A minha classificação é de: 9/10
Etiquetas: Criticas |
posted by not_alone @ 11:47  |
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sábado, agosto 27, 2005 |
Motion Picture: Pulp Fiction |

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posted by not_alone @ 15:44  |
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Espelho meu, espelho meu... [2] |

À esquerda Skeet Ulrich (Scream) À direita Johnny Depp, nem precisa de apresentações, pois não ?
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posted by not_alone @ 15:11  |
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Die Fetten Jahre sind vorbei |
 Três jovens revolucionários querem mudar o mundo. Assim como o filme. Ambos falham redondamente. Os três amigos, revoltados com o mundo capitalista em que vivem, encontram uma forma de fazer ver aos outros as suas ideias. Invadem casas de famílias ricas mas sem o intuito de as roubar. Em vez disso limitam-se a "redecorar" a casa, mudando as coisas de sítio. Aparelhagens no frígorífico, porcelanas na sanita, nada fica no seu devido lugar. Como assinatura característica deixam mensagens com frases como "Os Vossos Dias de Abundância estão contados" ou "vocês têm demasiado dinheiro". Um dia uma das suas "invasões" acaba por não correr como planeado e, sem mais alternativas, os edukadores sequestram o dono da casa para evitar serem apanhados pela polícia. Vão para uma casa no campo até decidirem o que fazer com o sequestrado e acabam por descobrir bastante sobre a sua vida. Mais do que dono de uma grande casa e de uma grande fortuna, Hardenberg (Burghart Klaußner), tinha sido um dos defensores da revolução de maio de 1968. Aqui segue-se um caminho que me parece particularmente interessante. Esquecemos por momentos o carácter moralista do filme, que se afirma desde o início como defensor dos ideais comunistas e de como a juventude actual nada faz para mudar as injustiças do mundo, e ficamos maravilhados com a forma como a relação entre os jovens e o milionário se desenvolve. O paralelismo entre a revolução de 68 e o legado que os seus ideiais deixaram nos jovens de hoje em dia está muito bem conseguido. Especialmente a forma como é utilizada a ironia para caracterizar essa relação, porporcionando alguns dos momentos mais divertidos de todo o filme. A brincar falam a sério e vão deixando alguns assuntos no ar que nos fazem pensar e que de uma forma inteligente nos tentam moldar o pensamento. Claro que só quem quer é que aceita as ideias que o filme passa, mas é legítima a tentativa de abrir os olhos para uma situação real. Mesmo que as soluções não passem por aquelas que o filme apresenta, não deixamos de nos questionar sobre o que está ao nosso alcance fazer para as encontrar. De destacar ainda a excelente banda sonora, mesmo que Halleluja, cantada pelo génio Jeff Buckley, seja usada em demasia. A primeira vez que a ouvi senti um arrepio na pele, achei que estava bastante adequada à situação. As outras vezes já não fez tanto sentido. 
A minha clasificação é de: 8/10
Etiquetas: Criticas |
posted by not_alone @ 13:18  |
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quarta-feira, agosto 24, 2005 |
Motion Picture: Fight Club |

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posted by not_alone @ 16:48  |
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Com a verdade m'enganas... [24-08-05] |
Os blogs andam quase todos parados. Gente cheia de sorte, está tudo de férias e eu por aqui. Finalmente estreia por cá I Heart Huckabees. A genial obra de David O. Russell. Não percam. Todo o elenco está fenomenal e desde Eternal Sunshine Of The Spotless Mind que não viamos um argumento tão louco e ao mesmo tempo tão brilhante. O Keanu Reeves afinal não é gay, mas também não é muito normal. Ao que parece largou esta por esta, que tem idade para ser sua avó. É com muita pena que descubro que V For Vendetta já não estreia este ano, mas sim a Março de 2006. Jessica Alba está a ver se consegue escapar a uma segunda ronda de apupos pelo seu papel como Mulher Invisível. Ao que parece a actriz não quer participar na sequela do Blockbuster de verão, Fantastic 4. Aqui têm uma das primeiras imagens de MI: 3 Ainda não sei se The 40 Year Old Virgin conseguirá agradar-me em pleno, mas estou pelo menos contente que alguém que realmente tem piada (Steve Carell) esteja em 1º lugar no Box-Office Americano. Parece que a Sic decidiu apostar mais uma vez no cinema nacional e está a produzir uma versão contemporânea da obra de Eça de Queirós, O Crime do Padre Amaro. Para variar, Nicolau Breyner e Rui Unas estão lá. Muito sinceramente já me enjoam os dois um bocadinho. Depois do sucesso que foi El Crimen Del Padre Amaro com Gael Garcia Bernal (nomeado para o Oscar de melhor filme estrangeiro) não percebo como é que ainda alguém acha que vai fazer melhor. É tipo os americanos e os seus constantes remakes. Muito sinceramente acho que as pessoas por trás do filme só vão fazer má figura, porque pelo que eu vi do making of o filme é cheio de explosões e acção e com uma vertente cómica. NADA do que originalmente foi escrito por Eça de Queirós. Qualquer coisa como uma mistura de Desperate Housewives e The Sopranos, Weeds é uma recente série americana que, após visualizar os dois primeiros episódios, me chamou à atenção. Esperemos é que, a estrear por cá não vá parar a nenhum dos 3 canais generalistas. A 2: ou a Sic Mulher parecem-me apostas mais seguras para tratar esta série com a dignidade que merece. Freedomland lá conseguiu um espacinho no final de dezembro para estrear a tempo de ser considerado para os Oscars. O filme conta com Samuel L. Jackson e Julliane Moore nos principais papéis. Amanha é dia de estreias, já falei do imperdível I Heart Huckabbes, Die Fetten Jahre sind vorbei (ou se preferirem: Os Edukadores) também me parece uma boa aposta e The Hitchhiker's Guide to the Galaxy pode ser uma boa supresa. Para os mais jovens há Valiant e para os românticos Un Viaggio Chiamato Amore. E por esta semana é tudo que as notícias já vão longas. |
posted by not_alone @ 15:50  |
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terça-feira, agosto 23, 2005 |
I'll See You In My Dreams |

Ora aqui está uma grande curta portuguesa. Depois de ter destraçado o Sorte Nula, volto para elogiar bastante este I'll See You In My Dreams.
Uma pequena vila algures no nosso país está infestada por Zombies. Os poucos habitantes que ainda restam sobrevivem à praga fugindo da melhor maneira que podem a estes monstros. Lucio, um trabalhador da vila é o único que ainda acredita numa solução, nem que esta seja passar os seus dias a matar zombies.
Os 20 minutos desta curta deixam água na boca e sabem a muito pouco. Ficamos com a sensação de que ali havia material para um filme de longa duração. Há acção, amor, traição e personagens interessantes que mereciam ser desenvolvidas. Esse é o ponto baixo do filme. Ser uma curta.
Os pontos altos são, sem dúvida, a qualidade técnica do filme. Uma fotografia bastante bem conseguida, intensificando o ambiente de terror que o filme pretende, uma realização muito competente e eficaz e a nível da caracterização dos zombies, cinco estrelas.
Também há um excelente trabalho por parte dos actores (que, num espaço tão curto de filme, à excepção de Adelino Tavares, acabam por ser todos secundários). Não podia faltar Rui Unas, que agora está em todas, mas, que tem neste filme a sua melhor interpretação de sempre. É de louvar o seu trabalho de colocação de voz, chegando em momentos a conseguir distanciar-se totalmente de si próprio para ser "o" Padre.
Uma grande estreia do cinema nacional no mundo dos Zombies e um grande passo na qualidade do cinema nacional em geral. Digo mais, não fosse pela língua, ninguém dizia que isto era um filme portugês. (ok, o realizador é espanhol, mas isso agora não interessa nada :P) A prova de que por cá também se fazem coisas ao nível do resto do mundo.

A minha classificação é de: 7/10 Etiquetas: Criticas |
posted by not_alone @ 16:16  |
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domingo, agosto 21, 2005 |
Motion Picture: 2001: A Space Odissey |
Cenas que marcaram a história do cinema. Em segundos. |
posted by not_alone @ 16:25  |
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sábado, agosto 20, 2005 |
Am I A LookALike ? |
Recentemente andei a vasculhar sósias de actores famosos e neste site descobri uma rapariga que me deixou boquiaberto. Para que não haja dúvidas esta NÂO é a Angelina Jolie.
 O seu nome é Cross e tem 17 anos!
Ainda descobri a Sarah noutro site, também de 17 anos. Não é tão parecida como a anterior, mas ainda assim muito próxima da actriz de Tomb Raider.
 Etiquetas: Notícias |
posted by not_alone @ 13:26  |
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Espelho meu, espelho meu... [1] |
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À esquerda: Denis Leary, protagonista da série Rescue Me, inédita em Portugal. À direita: Willem Dafoe, vedeta de vários filmes como, por exemplo, Spider Man.
p.s. para quem não percebeu a ideia deste posts, é mostrar actores que são idênticos fisicamente. A Denis Leary falta-lhe aquela boca rasgada e uma quantas rugas, mas as semelhanças são notórias (digo eu). |
posted by not_alone @ 12:28  |
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quinta-feira, agosto 18, 2005 |
The Island |

Não há como entender os americanos, o Dukes Of Hazard e o The Wedding Crashers chegam ao topo do box-office e The Island não passa de um grande flop.
The Island é o típico Blockbuster de acção. Não acrescenta nada ao nosso intelecto. Mas não é um mau filme. Tal como Mr. and Mrs. Smith, este filme não pretende ser mais do que entretenimento para as massas e nessa tarefa é bem sucedido. Na minha opinião os filmes devem ser comparados dentro do género que se inserem e nunca a outros que consideramos grandes filmes. É impossível, por exemplo, comparar The Island a Million Dollar Baby. É certo que o filme de Clint Eastwood é superior, mas são géneros totalmente distintos. Podemos então comparar The Island a outros filmes do género. A Armaggedon, também de Michael Bay, ás sequelas de Matrix. Para mim é claro que este é um filme bastante superior a qualquer um dos anteriores. Ou podemos simplesmente esquecer as comparações e fazer o filme valer por si só.
Lincoln Six Echo e Jordan Two Delta são dois da imensidão de clones mantidos em cativeiro. São iludidos de que o mundo exterior está inabitável devido a um vírus mortal e mantéem apenas a esperança de serem um dos escolhidos para irem para "A Ilha". O único lugar aparentemente a salvo do vírus. Lincoln (Ewan McGregor) faz uma descoberta aterradora e decide fugir, acabando por levar consigo Jordan (Scarlett Johansson). Com a empresa que os criou atrás deles a única forma que têm de se manter vivos é fugindo e procurando os seus 'originais'.
Em termos de acção o filme consegue facilmente captar a nossa atenção. Não se desenrola tudo demasiado abruptamente. Michael Bay leva o seu tempo para contar a história com sentido e coesão. Claro que há as perseguições e explosões da praxe, mas o que seria um Blockbuster sem isso ? Michael Bay faz um excelente trabalho. Não nos podemos esquecer que para além de responsável por Armaggedon e Pearl Harbour (filmes na minha opinião péssimos) o realizador também teve alguns momentos de inspiração na sua carreira com The Rock e Bad Boys. Não é assim uma surpresa tão grande que este seja um bom filme. Assim como os actores. (ok, a Scarlett Johansson está longe do que é capaz, mas o seu personagem também não exigia nada de muito profundo). Não comprometem o filme, antes pelo contrário Ewan Mcgregor tem grandes momentos. (especialmente quando contracena consigo próprio).
Agora, porque é que isto foi um flop na América? Beats me. Acho ridícula a troca de insultos que têm vindo a público por parte da distribuidora do filme contra os actores e mais ridículo é Scarlett Johansson vir responder à letra nos media. Há filmes que falham, sejam por má gestão publicitária ou pouca aceitação do público. São factores que tanto os realizadores, os actores e as distribuidores têm de estar preparados para aceitar. Não tem de haver um culpado.
Outra das polémicas (com tanta polémica não sei como é que o filme continua a ser um fracasso de bilheteiras, afinal a má publicidade não deixa de ser publicidade)é o processo que caíu sobre Michael Bay por parte dos responsáveis do filme de 1979 Parts: The Clonus Horror. Não vi o filme, mas pelo que li parece-me que a história é semelhante. Mas nada que não pudesse ter sido fruto do acaso. Vou tentar investigar melhor o filme original (partindo do pressuposto que The Island é um clone ;) ) e aí darei a minha opinião.
Voltando ao filme em questão, é popcorn, mas são duas horas bem passadas, visualmente muito bem conseguido e com um ritmo que nos mantém interessados até ao fim. E afinal de contas a temática dos clones e da sua 'humanização' deixa-nos a pensar. Não é de todo um filme que deixará marcas, mas não é também uma perda de tempo.
 A minha classificação é de: 7/10Etiquetas: Criticas |
posted by not_alone @ 13:40  |
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De Battre Mon Coeur S'Est Arrêté |

Não tive oportunidade de ver o original com Harvey Keitel, mas parece-me que existem motivos suficientes para este remake.
Magistralmente interpretado por Romain Duris, Tom é um homem que ganha a vida como agente imobiliário. Negoceia prédios abandonados e, caso seja necessário, recorre à violência para que nenhum 'penetra' lhe estrague o trabalho. Em criança tinha um gosto pelo piano que partilhava com sua mãe, pianista profissional, mas, depois da sua morte, Tom esqueceu a música e seguiu as pegadas do pai.
Quando a sua vida começava a tomar um rumo pouco satisfatório, Tom encontra o antigo agente de música da sua mãe que imediatamente faz nascer em si a vontade de voltar a tocar piano. Confiante de que uma nova tentativa numa carreira musical o realizará, prepara-se para uma audição. O seu mundo transforma-se então num misto de ambição e frustração. A par disto os seus problemas de trabalho e a relação problemática com o seu pai não lhe dão descanso.
O sonho de que nunca é tarde prevalece em todos nós, por mais novos que sejamos pensamos sempre se o rumo que estamos a tomar é o mais correcto. Sofremos pressões da família, dos amigos, da sociedade em geral e nem sempre seguimos o caminho que o nosso coração manda. Aqui o coração mandava Tom tocar. Ele respondeu ao apelo do coração. Decidiu provar a si mesmo de que era capaz.
Mais do que capaz é a realização de Jaques Audiard. Os seus planos pessoais e bastante próximos dos personagens dão-nos uma visão mais humana de cada um, mais real. E especialmente Tom é seguido com uma câmera contantemente em cima da sua cara incapacitando-o de esconder as suas expressões sejam elas de medo, de frustração ou de gozo. Temos noção de que há ali uma pessoa que nos faz vibrar. Somos meras teclas de piano que vão soltando a música que Tom nos inflinge. E ao mesmo tempo que tocamos sinfonias fenomenais também podemos apenas ser notas ao acaso, que juntas não fazem mais do que barulho. Daquele que dói só de ouvir.
Nenhuma destas emoções seriam possíveis não fosse Romain Duris. Ele é a alma e o corpo deste filme. Numa das mais brilhantes actuações do ano ele é o complexo Tom. Um ser humano que mais do que um dom tem uma vontade. Independentemente dos riscos que possa correr ele está disposto a ceder a essa vontade. O actor francês consegue criar momentos de tensão psicológica somente com um olhar, ou com um gesto da mão. Um personagem aparentemente despido de sentimentos mais profundos por algo mais do que dinheiro é afinal um sensível músico que ama o seu pai e que quer fazer a sua falecida mãe orgulhosa. Mas sem lamechices. Indiscritível o poder que Duris exerce sobre o seu público neste filme. Sem dúvida um actor de alto calibre.
De referir também a brilhante banda sonora que consegue misturar com as músicas tocadas no piano alguns dos nomes mais talentosos da música actual, como é o caso de Bloc Party, e fazer com que resultem juntas. 
A minha classificação é de 8,5/10 Etiquetas: Criticas |
posted by not_alone @ 00:52  |
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terça-feira, agosto 16, 2005 |
Com a verdade m'enganas... [16-08-05] |
As coisas andam cada vez mais calmas. E chatas. Mas desta vez, ao contrário da semana passada, as notícias serão reais. Ou pelo menos estarão mais perto disso... Ao ínicio achava piada, agora, a escolha do novo James Bond já enjoa, tanto candidato, tanto alarido. Escolham isso de uma vez ou já ninguém quer saber do filme. Brad PItt e Angelina Jolie.... ok não vou entrar por aí... A mulher de Paul Thomas Anderson (Magnolia), Fiona Apple, vai finalmente ter direito a lançar o seu terceiro cd de originais. Depois da Sony se recusar a editar o cd por achar que não ía vender o suficiente, parece que lá cedeu e Outubro será a data de edição. Muitos fãs tiveram acesso a uma versão do cd que andou a circular pela net, mas ao que parece o cd que será comercializado terá versões diferentes das músicas disponíveis para download. Ultimamente tenho sido criticado no post do filme "Sorte Nula" por dizer mal do filme e por não ter ido ver o filme ao cinema ou não o ter alugado. Meus amigos eu não ía ver aquilo outra vez nem que me pagassem a mim, quanto mais pagar eu para o ver. A versão dvdrip que saquei da net tem uma falha como mostra a foto que também está no post. Mas não foi por isso que eu não gostei do filme. Aliás, antes fosse só isso. Agora, o que mais me indignou foi o facto de dizerem que eu não gosto tanto de cinema como as pessoas que pagam para ver os filmes. Deixemo-nos de ser hipócritas. As pessoas que fizeram os comentários (que não assinaram) podem até não tirar filmes da net, mas nunca tiraram uma música? Nunca usaram o gravador para gravar o cd de um amigo? É tão crime como o que eu faço. Hoje em dia temos de ser práticos, se eu tivesse de ir ao cinema para ver todos os filmes que me chamam à atenção, não tinha matéria suficiente para manter este blog a funcionar. Quando achar que o preço do bilhete é justo sou capaz de diexar de fazer pirataria. E não gosto menos de cinema por tirar os filmes da net. Muito pelo contrário. Até digo mais, se existisse um sistema legal para fazer download de filmes da net, até nem me importava de pagar (desde que fosse consideravelmente menos do que um bilhete de cinema). The Notebook ganhou um total de 8 Teen Choice Awards nesta edição da cerimónia. Parece-me justo. Este filme era claramente dirigido ao público teenager, e toda a sua lamechice chegou ao coração dos teens americanos. O filme protagonizado por Mark Wahlberg, Four Brothers teve uma estreia em grande nos ' States'. Directamente para o primeiro lugar com um resultado de 20.7 milhões de dólares. A Ilha está destinada ao desastre. Depois do fracasso de bilheteiras, os estúdios do filme foram processados pelos responsáveis por Parts: The Clonus Horror, acusando o filme de Michael Bay de plágio. Não é plágio... é só mais um remake. er... A Katie Holmes parece que lá se conseguiu agarrar ao tacho e foi contratada para o Batman 2 e cada vez mais se afigura a ideia de que Paul Bettany encarne o Joker. Só falta Christopher Nolan não realizar a sequela. Ah mas ele não.. ? olha pronto... Schumacher volta estás perdoado! Procurem os trailers de Revolver, Jarhead, e Kiss Kiss Bang Bang. Valem a pena. Ah e Elijah Wood está em grande, Everything Is Illuminated e Green Street Hooligans também são bons. Finalmente quem não tiver problemas com isso faça o download da net do primeiro episódio da nova série americana 'Weeds'. Faz as Desperate Housewives corar. Beijos. Abraços. Pipocas. p.S. Ainda esta semana espero ver o Charlie e a Fábrica de Chocolate e a Ilha. Amanha vou à ante-estreia de 'De battre mon coeur c'est arrêté'. Muitas críticas no blog esta semana portanto vão aparecendo. Etiquetas: Notícias |
posted by not_alone @ 18:44  |
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Short Cuts |
 Alguém falou em Magnolia ? Short Cuts parece um ensaio para a obra prima que viria a ser magnolia. Um conjunto de pessoas aparentemente sem algo que as ligue cruzam-se no filme. São mais de vinte personagens e todos eles desempenham um papel fulcral no decorrer da história. É então um ensaio sobre relações. Falhadas, felizes, de amor, de família... um sem fim de emoções e assuntos sobre a vida destas pessoas. A tarefa parecia impossível, mas Robert Altman faz um trabalho excepcional na realização deste filme e na profundidade que dá a todos os seus personagens. Temos a sensação de que tudo acontece ao mesmo tempo, num pequeno bairro americano aonde a vida pacata é apenas uma miragem. O leque de actores é exímio, o grande Tim Robbins, a fabulosa Julianne Moore, Jennifer Jason Leigh, Andie MacDowell, Chris Penn, Tom Waits, entre (muitos) outros. Apesar de bem conseguido ficamos com a sensação de que alguns dos personagens seriam dispensáveis, dando espaço para desenvolver outros. Há coisas que não cabem, mesmo para um filme de 2:30h de duração. Ainda assim somos tocados em alguns momentos por alguns personagens. Conseguimos sentir alguma coisa por eles, nem que seja raiva ou desprezo e isso só por si já é um feito. É impossível não pensarmos em Magnolia quando vemos este filme. No IMDB descobri uma lista de coisas que estes dois filmes têm em comum. CASO NÃO TENHAM VISTO MAGNOLIA OU SHORT CUTS NÃO LEIAM O QUE VEM A SEGUIR. ::::::::::CONTÉM SPOILERS:::::::::: - Ambos têm acontecimentos pouco usuais que no final ligam todos os personagens. O terremoto em Short Cuts e a chuva de sapos em Magnolia. - Existem nos dois filmes personagens que são figuras da televisão. Bruce Davison em Short Cuts, Philip Baker Hall e William H. Macy em Magnolia. - Ambos têm um personagem que é polícia. Tim Robbins em Short Cuts e John C. Riely em Magnolia. - São frequentemente mencionados concursos de televisão. "Jeopardy" em Short Cuts e "What Do Kids Know" em Magnolia. - Ambos têm uma cena de suicídio através de envenenamento com monóxido de carbono: A rapariga do violoncelo em Short Cuts e a tentativa de Julianne Moore em Magnolia. - Julianne Moore aparece nos dois filmes. É Marian Wyman em Short Cuts e é Linda Partridge em Magnolia. - Ambos têm histórias sobre pais e filhos que se reencontram depois de uma grande ausência. Bruce Davison e Jack Lemmon em Short Cuts; Tom Cruise e Jason Robards em Magnolia. - Há uma criança que é o centro da história nos dois filme: Casey em Short Cuts; Stanley em Magnolia. - Ambos têm uma personagem cuja profissão está ligada ao sexo. Jennifer Jason Leigh em Short Cuts e Tom Cruise em Magnolia. - Ambos têm uma personagem feminina que foi abusada pelo pai. Lili Taylor em Short Cuts e Melora Walter em Magnolia. ::::::::::FIM DE SPOILERS:::::::::: As semelhanças são óbvias, mas, os dois filmes conseguem ser distintos, com um ritmo diferente e quanto a mim Magnolia é um pouco superior. 
A minha classificação é de: 8/10
Etiquetas: Criticas |
posted by not_alone @ 14:42  |
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Lemony Snicket's A Series of Unfortunate Events |
 Vi este filme hà dias e não percebi como passou tão despercebido. Esta é uma comédia negra extremamente bem realizada, bem interpretada e com uma fotografia deslumbrante. Os irmãos Baudelaire são crianças espciais. Cada um deles têm uma característica que os destaca do resto das crianças. Klaus passa a amior parte do seu tempo a ler e tem uma memória fotográfica, conseguindo decorar todos os livros que lê. Violet, é a inventora, descobre soluções para todos os problemas em que se metem. A bebé Sunny tem uns dentes de leão. Morde tudo o que pode. Depois de ficarem orfãos ficam sobre a custódia do malévolo Conde Olaf que apenas ambiciona ficar com a fortuna da Familia Baudelaire. Quando as autoridades se apercebem das intenções do Conde depressa procuram um novo guardião para os 3 pequenos. Mas os novos tutores começam a morrer e as crianças saltam de casa em casa, descortinando alguns segredos da família... Um óptimo filme de Natal, para ver em família, com o sempre brilhante Jim Carrey. De morrer a rir são as legendas que acompanham os grunhidos da bebé Sunny Baudelaire. Ainda de destacar Meryl Streep como tia Josephine e a voz inconfundível de Jude Law como Lemony Snicket, o narrador. As crianças estão também bastante à vontade nos seus personagens e Emily Browning (Violet) torna impossível afastarmos os olhos do ecrã, tal é a sua jovem beleza (alguém vê as semelhanças com Angelina Jolie?). Este é pelo menos um filme em que a boa disposição é garantida e as aventuras são empolgantes. Porque todos precisamos de um pouco de fantasia para não nos esquecermos de ser crianças. 
A minha classificação é de: 7/10 Etiquetas: Criticas |
posted by not_alone @ 12:55  |
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sábado, agosto 13, 2005 |
Actrizes Eternas |


Julia Roberts é e sempre será a namoradinha da América. Não é a Sandra Bullock, não é Meg Ryan, não é Catherine Zeta-Jones, isso são trocos ao lado de Julia.
Agora que surge a notícia que a actriz poderá não voltar ao cinema, decidi prestar-lhe a minha homenagem na secção das actrizes eternas. Não vou, por essa mesma razão, compará-la (como é costume neste espaço 'actrizes eternas') a outra lenda de Hollywood.

Julia Roberts começou com alguns papéis de menor importância, passando muita das vezes despercebida. Mas nada foi o mesmo depois de conseguir o papel principal em Pretty Woman. A mais popular das comédias românticas de que há memória lançou um ícone que viria a ser dos mais importantes em Hollywood.
 
Nomeada para o Oscar de melhor actriz pelo seu filme com Richard Gere, a sua carreira disparou e ninguém consegue ficar indiferente à sua presença no ecrã. Contracenou ao lado das maiores estrelas e foi dirigida por alguns dos mais populares realizadores. Meio mundo sonha com ela, o outro meio quer ser como ela.
Mas afinal, o que tem de tão especial Julia Roberts?

Bem, podemos falar da sua beleza arrebatadora, do seu sorriso cativante, da sua fortuna incalculável, mas foi o seu talento que a consagrou. O seu gosto pelo trabalho e acima de tudo a sua humildade. Numa altura em que as mulheres em Hollywood recebiam salários consideravelmente mais baixos do que os protagonistas masculinos, Julia Roberts quebrou as regras e tornou-se a actriz mais bem paga do mundo. Abriu portas para as que lhe seguiram e tornou-se um modelo a seguir por milhares de mulheres em todo o mundo.

Para além do papel de Vivian, que a imortalizou, a actriz deu provas em filmes tão distintos como Mary Reilley, Erin Brockovich (que lhe valeu o Oscar de melhor actriz) e mais recentemente aquele que, na minha opinião, é o melhor papel da sua carreira, Closer.


A confirmar-se o afastamento de Julia Roberts do cinema, perde-se muito mais do que a namoradinha da América. Perde-se um grande talento. Acaba uma carreira, mas nasce uma lenda, que com 38 anos, apenas 18 dos quais como actriz, tornou-se numa das mais poderosas, talentosas e amadas pessoas do mundo.

Filmografia:
Ant Bully (Voice)(2006) Closer (2004) Ocean's Twelve (2004) Mona Lisa Smile (2003) Comic Relief (TV, as herself) (2003) Confessions Of A Dangerous Mind (2002) Full Frontal (2002) Ocean's Eleven (2001) America's Sweethearts (2001) The Mexican (2001) Erin Brockovich (2000) Notting Hill (1999) Runaway Bride (1999) Stepmom (also executive producer) (1998) In The Wild (TV, as herself) (1998) Conspiracy Theory (1997) My Best Friend's Wedding (1997) Everyone Says I Love You (1996) Michael Collins (1996) Mary Reilly (1995) Something To Talk About (1995) Pret-A-Porter (1994) I Love Trouble (1994) Ready To Wear (1994) The Pelican Brief (1993) The Player (1992) Dying Young (1991) Hook (1991) Sleeping With The Enemy (1991) Flatliners (1990) Pretty Woman (1990) Steel Magnolias (1989) Blood Red (1988) Mystic Pizza (1988) Satisfaction (1988) Baja Oklahoma (1987) Firehouse (1987) |
posted by not_alone @ 14:33  |
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quarta-feira, agosto 10, 2005 |
Aonde Pára !? |

O sucesso de L'augerge Espagnole junto do público e o sucesso que esta sequela obteve no seu país de origem eram motivos suficientes para já termos, pelo menos, uma data de estreia agendada para cá. Relembro que em França estreou na 2ª semana de Junho e é o filme francês mais visto do ano, ultrapassado apenas a nível internacional pelos americanos Madagascar e Star Wars. Etiquetas: Notícias |
posted by not_alone @ 19:49  |
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sábado, agosto 06, 2005 |
Com a verdade m'enganas... [05-08-05] |
Há meses que não encontro uma notícia que mereça destaque. Grande parte das que me parecem minimamente interessantes já foram escritas noutros blogs e não gosto muito de estar a repetir. Ainda assim vou fazer um pequeno apanhado de tudo o que por aí se tem dito. Ou não.
Ultimamente só se fala de Brad Pitt e Angelina Jolie (nem a propósito, já sabem que o filho dela agora trata Brad por "daddy"?) assumem, não assumem, decidam-se que a Jennifer Aniston ainda está à espera que ele volte.
Tom Cruise precisa de ser institucionalizado. E alguém que mude as fraldas à Katie Holmes.
Demi Moore está grávida do filho !?
Scarlet Johanson, Nicole Kidman, Clive Owen e Nicolas Cage afastam qualquer possibilidade de outro actor trabalhar em Hollywood nos próximos dez anos, eles aceitaram todos os papéis disponíveis até lá.
Estão em produção três mil setecentos e cinquenta remakes de filmes asiáticos, mil e trezentas sequelas, prequelas e triologias e sete mil e novecentas adaptações de banda desenhada ao cinema.
Jennifer Lopez, Lindsay Lohan, Hillary Duff, Justin Timberlake e Paris Hilton são os piores cantores/actores de que há memória. (sim, a Paris Hilton também é cantora) Bons tempos os de Cher, Barbara Streisend ou Liza Minnelli. Até Madonna teve o seu momento de glória com Evita.
Os filmes estreados em Portugal terão agora de surgir com um atraso de 4 anos no mínimo, as distribuidoras tomaram esta medida como forma de combater a fraca afluência aos cinemas, assim aumenta-se a ansiedade e a vontade do público de ir ver os filmes. Mas, claro está, apenas estrearão nas salas filmes que chegaram pelo menos ao 3º lugar nas bilheteiras americanas. Tudo o resto irá directamente para DVD, sem direito a extras ou edições especiais.
O IVA continuará a aumentar, o preço dos bilhetes também, estima-se que em 2007 o valor estará afixado nos 25,50€ (preço de segunda-feira) e 30€ (dias normais).
O cinema nacional melhora a olhos vistos. Catarina Furtado e Diogo Infante já assinaram 20 comédias românticas, 13 telefilmes e a sequela de Fátima.
Os Morangos com Açucar já estão em filmagens para a versão cinematográfica da popular série.
Merche Romero, Claudio Ramos, Jorge Gabriel e a Maya estão em filmagens para a mais cara produção portuguesa, ainda sem título.
Mais notícias para a semana...
(P.S - Parece que alguns leitores têm levado a sério estas notícias, por isso aqui fica o aviso que qualquer ponta de verdade neste post é pura coincidência. Este espaço intitulado "Com a verdade m'enganas" serve apenas para desabafar o que me desagrada no panorâma actual do cinema. São notícias fictícias. É uma espécie de post da má língua :P) |
posted by not_alone @ 13:06  |
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sexta-feira, agosto 05, 2005 |
Sorte Nula |
 Como é que este filme tem tanta gente a defendê-lo? Isto é mau. Muito mau. Imaginem o Seann William Scott em vez do Hélder Mendes, imaginem o Ashton Kutcher em vez do Rui unas, imaginem a Paris Hilton em vez da Carla Matadinho, imaginem a Shannon Elizabeth em vez da Isabel Figueiras. Agora imaginem que o realizador deste filme era o Paul Weitz. Estão a imaginar? Agora pensem lá bem se tinham gostado do filme? Óbvio que não. O único motivo pelo qual o filme é sobrevalorizado é por ser português. Recuperando um excerto da crítica que fiz ao filme "Os Imortais": Detesto aquela expressão "para um filme português está muito bom", quer dizer, ou está bom ou não está, não leva pontos de avanço só por ser português. Está também mais do que provado que para se fazer um bom filme o dinheiro ajuda, mas não é fundamental. Se a história é má não há dinheiro que encubra a desgraça. Exemplo disso são muitos dos filmes americanos. Por isso, há que julgar os filmes portugueses tal como julgamos os estrangeiros. Isto exprime na perfeição a disposição com que vou ver cada filme seja ele português ou não.
Não tenho problema nenhum em dizer que Sorte Nula foi dos piores filmes que já vi. Basicamente a ideia do filme é: não temos dinheiro vamos inventá-lo. Convidamos umas quantas caras bonitas e bastante populares (independentemente de saberem representar ou não) que estejam dispostas a ser rídicularizadas e fingimos que temos um um grande argumento porque lhe damos muitas voltas. No final apresentamos a coisa como vinda quase de Hollywood e chamamos-lhe o mais fabulástico filme português de que há memória.
O pior é que caíu tudo na armadilha. O nosso próprio Blockbuster. Mas, como é normal, os blockbusters são muito fumo e pouco fogo.
A história do filme é ridícula, por mais voltas que dê acaba por conseguir ser pior ainda. Vergonhosamente previsível.
A cena do Striptease merece um parágrafo só para ela. É de conhecimento comum que é preciso alguma sensibilidade para filmar nús ou corre-se o risco de parecer vulgar. Aqui o vulgar é ultrapassado. Nesta cena em específico perguntei a mim mesmo se ninguém tinha mudado de canal e estaria agora a ver o Playboy TV com banda sonora da MTV. É simplesmente mostrar mamas porque sim, porque se pode, e porque as meninas deixaram. Certamente uma imagem degradante para as mulheres portuguesas que não se põem a fazer strips no meio da rua por dá cá aquela palha. Bem mas chega de críticar esta cena porque há muito mais para dizer mal.
Meus amigos, já chega sermos enganados pelas americanices todas as semanas, não precisamos de ser estupidificados também na nossa língua natural.
Uma coisa é certa, ficou provado que um argumento não é bom apenas porque tem twists. É preciso que os mesmos façam sentido ou mesmo que não façam sentido que tenham algum propósito para o todo do filme. O que me leva de volta à cena do strip, era mesmo necessário contar a história daquele grupo de amigos? Que diferença faz o homem ter levado um tiro na cabeça se já estava morto de qualquer maneira?
Hélder Mendes e , surpreendentemente, Rui Unas, são as únicas boas interpretações do filme. A ideia não era ter actores mas figuras que se destacassem no panorâma nacional. Seja da música, da moda ou da televisão. O casting foi feito apartir da contabilização do número de revistas cor-de-rosa nas quais as figuras entravam. Tânia Miller tem uma representação no mínimo histérica enquanto Bruno Nogueira faz dele próprio, mas com uma farda da polícia. Valha-nos a boa opção de manter a Carla Matadinho e a Isabel Figueiras com o mínimo de falas possíveis.
Há filmes que de tão rídiculos metem pena, este é um deles. E quando achamos que nada pode piorar acontece isto: ....

(olhem com atenção para o lado direito da imagem)
A minha classificação é de: 2/10 Etiquetas: Criticas |
posted by not_alone @ 13:05  |
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segunda-feira, agosto 01, 2005 |
Sympathy For Mr. Vengeance |

Depois de ter visto Oldboy no cinema fiquei com bastante curiosidade para descobrir a triologia na qual o filme se insere.
O tema central continua a ser a vingança e não há como Chan-wook Park para fazer a vingança maliciosamente doce.
Sympathy for Mr. Vengeance é a história de um rapaz surdo que tem de lidar com uma irmã à espera um transplante de rim para conseguir sobreviver. Empenhado em fazer tudo ao seu alcance para salvar a irmã, Park Dong-jin recorre ao mercado negro na esperança de encontrar um órgão compatível. Mas, burlado pelos contrabandistas, acaba por perder ele próprio o seu rim e todo o seu dinheiro. Num acto de loucura planeia o rapto da filha de um milionário para obter dinheiro do resgate. Mas as coisas acabam por não correr de acordo com o plano, originando uma cadeia de acontecimentos impensáveis.
Toda a gente tem direito à sua vingança. Será este o ponto-chave de Sympathy for Mr. Vengeance? Acaba o título inglês por fazer sentido e nós simpatizamos com a vingança? Eu acho que sim, sentimo-nos pelo menos próximos dos personagens o suficiente para entender as suas razões e sermos totalmente imparciais. Não há bons nem maus, apenas pessoas que devido às adversidades da vida recorrem à justiça pelas próprias mãos como último recurso. Impulsos animais que tomam conta de nós e nos atrofiam a capacidade de racionalizar, acabando por nos fazer ceder a um dos sete pecados mortais, a ira.
Tal como em Oldboy a violência preenche grande parte do filme, de tal forma que pode ser confundido com violência gratuita, mas nunca o é. Forte? Sim. Desagradável? Também. Mas sempre sentido e nos momentos certos. Ao encontrarem os culpados pelas suas desgraças os personagens de Sympathy for Mr. Vengeance não são piedosos e tentam passar alguma da sua dor para quem a infligiu.
Mas nem só de violência vive o filme, aliás, essa violência vem do amor. De um pai, de um irmão, de uma amante, de amor por um ideal. Assim como, indiscutivelmente, Chan-wook Park, tem amor à arte.

A minha classificação é de: 8/10Etiquetas: Criticas |
posted by not_alone @ 01:41  |
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